domingo, 14 de outubro de 2018

Bostom e Massachusetts com o Pacote

E não é que deu certo??!!!!!!

A preliminar foi emocionante, a advogada, o juiz; por fim, o alvará!
(É surreal que eu precise a autorização de um juiz para viajar com o MEU filho, mas enfim...)

Claro, ele teve uma infecção de garganta 2 dias antes de viajarmos, levamos antibiótico e fomos mesmo assim. Contratei um seguro viagem e fui tranquila, recomendo se você vai com criança, na neve, igual fomos.

Ficamos 28 dias por lá e não deu tempo de ver tudo o que gostaríamos, é imperioso voltar. Só que é MUITO CARO!!! Ainda estou pagando a viagem e tudo mais. Vai demorar, mas gostaria muito de voltar.

O museu de ciências naturais, o MIT, até os cafés da cidade cheiram futuro, ciência e tecnologia. O aquário também foi inesquecível, chorei de emoção no museu de Harvard (as crianças tem um tratamento diferenciado e aprendem a apreciar a arte lá). Os parquinhos são maravilhosos, instigam as crianças, parecem esquemas de fórmulas químicas e têm dinâmicas que deixam as crianças a vontade, mesmo na neve. Para esses passeios recomendo o City pass, infelizmente descobri já no final da viagem e não usei, mas deixa todos os passeios bem mais baratos.

O rio Charles tem uma história de recuperação de poluição maravilhosa, toda a população se orgulha de tomar água limpa e potável na torneira, todos os restaurantes, cafés, lugares todos te oferecem gratuitamente um generoso copo de água. Comi muito em restaurantes de frutos do mar (legal see food) e mexicanos. Recomendo!

A biblioteca de Harvard, assim como as pequenas bibliotecas públicas de cada quarteirão (que são interligadas entre si e com o sistema de ensino das duas cidades) são mundos maravilhosos para crianças, me perdi.

A biblioteca pública de Bostom tem cursos todos os dias, pra todos os gostos e níveis de proficiência em inglês.

Toda a cidade cheira a acolhimento, amizade, respeito e dignidade. As escolas são encantadoras, funcionam para despertar nas crianças os mais lindos valores de tolerância, dignidade e respeito mútuo. Tudo incrível.

Eu encontrei uma escola de capoeira lá, fui a um treino, numa quarta-feira à noite, em uma escola pública, fui muito interessante. Havia alguns brasileiros, o mestre não fala inglês, então o contramestre fazia os movimentos traduzindo as instruções do mestre. Muitos americanos aprendiam nosso idioma com o nome dos golpes, os pontos cantados (muito de marinheiros, pois é um lugar litorâneo). Esse dia foi genial

Pra mim, foi inesquecível; para meu filho também, ele lembra até hoje da neve, quer neve, voltar pra neve... foi incrível, já estamos estudando inglês para voltar.

PULO do gato: Quando você estiver despachando a bagagem nos States, dê 10 dólares de gorgeja, afinal é a sua bagagem. A minha saiu de lá com uma etiqueta "hard". O resultado disso é que em todos os aeroportos onde precisei pegar as malas, havia sempre alguém para me ajudar. Parece bobagem, mas lembrem-se, viajo com o Pacotinho, mala, celular, chave, google maps, a coisa toda funcionando ao mesmo tempo e agora, então qualquer ajuda é bem vinda.

Neste quesito, é preciso dizer, saiu do Brasil, mães solteiras não precisam enlouquecer, tudo estará ao seu alcance, as pessoas percebem a sua dificuldade, ajudam, oferecem ajuda. Tudo é bem sinalizado e mesmo sem guia e falando pouco inglês, você se acha, se encontra, basta calma para observar como as coisas funcionam, porque elas são feitas para ajudar, para funcionar.

Mesmo em conexões, com tempo reduzido, tudo em inglês, não há dificuldades, dá tempo, é só não ficar dando bobeira, focar no destino e ir, tudo vai contribuir e você não terá surpresas. Se você é mãe solteira, pare de bobeira, vá pra lá. Você vai curtir muito mais do que em terras brasileiras. Andei com meu filho por todos os lugares, de uber, de trem, metrô, de noite, na neve. Simplesmente não há preocupação com ladrão, bandido, assalto, demorou preu deixar de ser latina, de me preocupar com isso.

Pude curtir realmente a viagem com meu filho, explicar pra ele o que acontecia ao invés de vigiar a bolsa. Deixar casacos, bolsas, tralha numa sala e ir curtir o museu das crianças, a 1 dólar na sexta-feira, e ter a certeza de que as coisas todas estariam lá exatamente como deixei. Foi impagável. Por mais lugares no mundo assim, para mães solteiras e seus filhos.

domingo, 22 de outubro de 2017

Esse ano não rolou viagem mais, a grana ficou curta e eu resolvi ser responsável com o dinheiro.

Só fazenda, com os primos, o trivial.

Quem sabe em junho do ano que vem? Uma viagem de carro. Pensei em arriscarmos por aqui mesmo, São Jorge com estilo, ou um acampamento em um hotel fazenda.... não sei bem ao certo ainda.
Há algumas boas possibilidades, hoje recebi uns folderes de turismo rural que pareceram interessantes.

Mas tudo agora demanda tempo e planejamento, que estou andando na linha com o orçamento e por hora não sobra nada para planejar.

Tanto tempo depois

Eis que temos Floripa, sozinhos esse ano, daí vale um post.
Borá lá!!!

Esse ano a família se espalhou, teve notícia de menino que vai nascer e eu resolvi dar um tempo do pessoal. Na real, eu tinha comprado uma passagem numa promoção da gol, eles mudaram o voo é pra mim, não dava do jeito que a cia colocou.
- "Senhora, tem que ter um destino. Qual?"
-Florianopolis. - Foi a primeira coisa que me ocorreu.

Foi uma viagem desafiadora, na hora em que desembarquei, com menino, com bagagem, sem conhecer nada, ninguém esperando no aeroporto, pensei: e agora???

o Tito é um super parceiro de viagem, tudo é novidade e alegria.

Me diverti pouco, ele muito, até surfou.

Que venham muitos dias assim divertidos!!!

terça-feira, 20 de março de 2012

São Jorge

Eu gosto da solidão das árvores em meio à plantação de soja. O que me incomoda nessa paisagem é a imobilidade das árvores;

Elas sussurram canções ao longe que revelam a dor de ser só e não poder fazer nada quanto à isso por causa da natureza das árvores.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aeroporto JK, Brasília

Hoje eu vou reclamar!

Do aeroporto internacional JK, em Brasília.
O fraldário fica no fim do mundo, do outro lado de tudo!!

Como, pelamordedeus, uma mãe solteira sobe dois andares num elevador, uma escada rolante e anda cerca de 200mts com bebê, bagagem, celular, bolsa, passagens e documentação à mão pra trocar desesperadamente o seu bebê???????


Como???

E onde essa mesma mãe deixa a bagagem enquanto troca o bebê??? Lá fora, no meio do corredor, onde todo mundo passa e ninguém vê ou cuida.

Isso no embarque, porque no desembarque é outra guerra:

Você sai do desembarque, você e seu bebê impaciente por ter voado 1h, 2h, 3h, espera santamente sua bagagem aparecer, com um braço só joga tudo no maldito carrinho (menos o bebê, claro) e procura um fraldário.

TEM??? antes de sair do portaozinho.. TEM??

Eu digo a vocês: TEM NÃO.

Ah, façam-me o favor!!!!
É uma afronta uma coisa dessas!

Essa nossa sociedade patriarcal, centrada na família "pai+mãe=filhos" é o meu inferno!!

Mas eu vou ajudar.

Sugestão 1: Construir um fraldário no desembarque, de uma portinha só, pelo menos, onde caiba o maldito carrinho, a mãe, o bebê, com a privacidade e dignidade merecidos.

Sugestão 2: Tirem uma das lojas na área do embarque e coloquem ali, bem na frente do portão, um franldário nos mesmos moldes da primeira sugestão, com a mesma "regalia" de privacidade e dignidade.

No mínimo!

domingo, 19 de junho de 2011

Fazenda velha - sem fraldário, com papinha ora pro nobis

Daí levantamos cedo, eu e meu pacotinho, era março, dia 02, e fomos conhecer a fazenda velha.

Na verdade, não recebem assim turistas avulsos, mas é que o meu pacotinho me dá uma sorte danada e liguei um dia antes, pra saber como era, se aceitavam cartões, etc e quem me atendeu foi justamente a dona, que depois de me ouvir pacientemente, me explicou:

- olha, a gente só recebe grupos, de pelo menos 30 pessoas, mas venha nos conhecer amanhã, adorei conversar com você.

E fomos.
A recepção é bem bacana, os carros ficam estacionados debaixo de árvores beeeem frondosas e a música é bem animada na entrada.
Tudo é perto, a recepção, a piscina, o restaurante. Eu e pacote, acostumados a andar com várias bolsas com nossas coisas, adoramos.

O lugar é bem pequenininho, em 15 minutos eu e pacote conhecemos a fonte, o moinho, andamos de charrete e vimos toda a criação.

De verdade, a comida é maravilhosa!! Tem frango com ora-pro-nobis, bom demais. A comida era tão boa que até o pacotinho comeu de se esbaldar. Depois do almoço, brincamos várias horas, eu e pacote, em uma das redes, das muitas que há espalhadas pelo terreno, embaixo das árvores.

Agora, demoramos mesmo no casarão reformado. VALE A PENA! É patrimônio Histórico e artístico do Df porque em 1892, a missão cruls descansou lá. Tem tudo, até a margem onde o povo acendeu uma fogueira.

O ponto fraco: não tem fraldário, nem cadeirinha especial... Pacote foi trocado em cima de uma das mesas do restaurante... também ninguém reclamou :)

Ficamos pouco tempo, que eu ainda estava muito inexperiente nisso de andar com bebê pra lá e pra cá, mas foi muito bom, todo o lugar estava muito atencioso conosco e não faltou nem conversa boa. Fico devendo a foto, minha e do pacote, que eu nem lembrei...

Esse foi o primeiro... Depois disso fomos ao RM com a Titia e o pacotinho dela também... mas essa é outra história

domingo, 29 de maio de 2011

FAse Momys

Agora viajo com meu pacotinho.

Diga-se de passagem, ele é um ótimo companheiro: não chora porque tá com fome, segura a onda pra dormir se o lugar é muito ruim e tá sempre simpático e de bom humor.

Combinamos nisso aí.
É claro que tento evitar ao máximo complicações como essas (fome, sede, sono, estresse) Só que a falta de estrutura para mães (principalmente as solteiras) é um complicador importante em todas as viagens que fizemos até agora. Esses perrengues, vou contar aqui a partir de agora.

Nossa primeira aventura juntos foi a FAZENDA VELHA...

Mas eu só conto depois, porque agora é hora do Tito mamar!!! :)

Até!!!