terça-feira, 20 de março de 2012

São Jorge

Eu gosto da solidão das árvores em meio à plantação de soja. O que me incomoda nessa paisagem é a imobilidade das árvores;

Elas sussurram canções ao longe que revelam a dor de ser só e não poder fazer nada quanto à isso por causa da natureza das árvores.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aeroporto JK, Brasília

Hoje eu vou reclamar!

Do aeroporto internacional JK, em Brasília.
O fraldário fica no fim do mundo, do outro lado de tudo!!

Como, pelamordedeus, uma mãe solteira sobe dois andares num elevador, uma escada rolante e anda cerca de 200mts com bebê, bagagem, celular, bolsa, passagens e documentação à mão pra trocar desesperadamente o seu bebê???????


Como???

E onde essa mesma mãe deixa a bagagem enquanto troca o bebê??? Lá fora, no meio do corredor, onde todo mundo passa e ninguém vê ou cuida.

Isso no embarque, porque no desembarque é outra guerra:

Você sai do desembarque, você e seu bebê impaciente por ter voado 1h, 2h, 3h, espera santamente sua bagagem aparecer, com um braço só joga tudo no maldito carrinho (menos o bebê, claro) e procura um fraldário.

TEM??? antes de sair do portaozinho.. TEM??

Eu digo a vocês: TEM NÃO.

Ah, façam-me o favor!!!!
É uma afronta uma coisa dessas!

Essa nossa sociedade patriarcal, centrada na família "pai+mãe=filhos" é o meu inferno!!

Mas eu vou ajudar.

Sugestão 1: Construir um fraldário no desembarque, de uma portinha só, pelo menos, onde caiba o maldito carrinho, a mãe, o bebê, com a privacidade e dignidade merecidos.

Sugestão 2: Tirem uma das lojas na área do embarque e coloquem ali, bem na frente do portão, um franldário nos mesmos moldes da primeira sugestão, com a mesma "regalia" de privacidade e dignidade.

No mínimo!